Com Sol lava mais branco  



To love somebody

Ia a caminho do trabalho, estava sol lá fora e quente cá dentro.
Quando ouvi isto senti que o dia me estava a correr bem.

Lembro-me  

Vi que o Nils Petter Molvaer bem cá.

Bom, primeiro vem a uma sala suggia, e a minha mãe tinha um desgosto se me visse assim.

Segundo fez-me lembrar uma das minhas paixões. O Jan Garbarek. Lembro-me da primeira vez que o ouvi. Tinha chegado da praia. Nunca tinha cortinas nessa altura e as portas estavam sempre abertas de par em par. Tirei o leite do frigorifico e fui beber o leite do pacote gelado para a varanda.



E na rádio estava a tocar isto.

3rd Piece (In Memory of Andrej Tarkowskij)
Mais tarde, veio ao Jazz em Agosto e fui vê-lo. Também me lembro que chorei. Não pela música, nem sei bem porquê. Coisas de puto.

Inverno  


Winter

em redor é inverno

Um cafuné na cabeça, malandro, eu quero até de macaco  



Um cafuné na cabeça, malandro, eu quero até de macaco

Brigam Espanha e Holanda
Pelos direitos do mar
Por que não sabem que o mar
É de quem o sabe amar

Cimento e lágrima  



Construção

Uma canção genial com uma letra genial. No inicio umas frases normais.
Depois começa a trocar o inicio de cada frase com o final de outra, ganhando um sentido completamente novo. As trocas vão acelerando com a música. E acaba assim:

Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado

Não sei se é bonita ou não  

To be of use



era o que tinha aqui à mão a modos de penso rápido