É o sol! É o sol!  

Agora percebo

Gitã

Às vezes você me pergunta por que é que eu sou tão calada
Não falo de amor quase nada, nem vivo sorrindo ao seu lado
Você pensa em mim toda hora, me come me cospe me deixa
Talvez você não entenda mas hoje eu vou lhe mostrar
Eu sou a luz das estrelas, eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida, eu sou o medo de amar
Eu sou o medo do fraco, a força da imaginação
O blefe do jogador, eu sou, eu fui, eu vou
Eu sou o seu sacrifício, a placa de contra-mão
O sangue no olhar do vampiro e as juras de maldição
Eu sou a vela que acende, eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo, eu sou o tudo e o nada
Por que você me pergunta? Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra do fogo da água e do ar
Você me tem todo o dia, mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você mas você não está em mim
Das telhas eu sou o telhado, a pesca do pescador
A letra "A" tem meu nome, dos sonhos eu sou o amor
Eu sou a dona de casa nos "peg-pags"do mundo
Eu sou a mão do carrasco, sou raso, largo e profundo
Eu sou a mosca da sopa, o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego e a cegueira da visão
Eu sou o amargo da língua, a mãe, o pai e o avô
O filho que ainda não veio, o início, o fim e o meio
O início, o fim e o meio

This entry was posted on terça-feira, fevereiro 10, 2009 and is filed under . You can leave a response and follow any responses to this entry through the .

1 comentários

Anónimo  

já sei porque é que a música brasileira vende cada vez menos (morremos)

quando ouço isto, só me apetecer fazer loucuras, sair por aí aos saltos, sei lá

e isso era chato